Abates em Mato Grosso bateram recorde em fevereiro, segundo o Imea
A utilização da capacidade frigorífica em Mato Grosso atingiu 75,09% em fevereiro, o maior índice para o mês e o segundo maior na série histórica mensal, de acordo com dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). O aumento representa um crescimento de 47,76 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano passado.
O valor médio de abates diários (de segunda a sexta-feira) em fevereiro também foi recorde, com 28,55 mil cabeças/dia, um aumento de 36,39% em comparação com fevereiro de 2022.
Segundo o Imea, os altos índices de abate são resultado do aumento da oferta de animais terminados para abate, impulsionada por:
Melhores preços do boi gordo: A valorização do boi gordo incentiva os pecuaristas a venderem seus animais.
Final da safra de soja: Com o fim da colheita da soja, os pastos ficam disponíveis para a pecuária, o que aumenta a oferta de animais para abate.
Clima favorável: As condições climáticas favoráveis à pecuária também contribuem para o aumento da oferta de animais.
O Imea prevê que a utilização da capacidade frigorífica em Mato Grosso continue acima da média histórica em março, caso o padrão de altos envios de fêmeas para abate se mantenha.
Os dados do Imea revelam um cenário positivo para a pecuária em Mato Grosso, com aumento na oferta de animais e preços favoráveis ao produtor. A expectativa é que a demanda por carne bovina continue aquecida nos próximos meses, impulsionando ainda mais o setor.
“Esses altos patamares no indicador foram ocasionados pelo aumento nos abates. Para se ter ideia, a média histórica mensal de abates é de 389,74 mil cabeças, e nos últimos meses a quantidade de abates tem superado as 500,00 mil cabeças por mês”, diz o informativo do Imea.
O aumento da produção de carne bovina em Mato Grosso tem um impacto positivo na economia do estado, gerando emprego e renda. O setor também contribui para o desenvolvimento das cidades e para o bem-estar da população.
Para o futuro, a expectativa é que o mercado do boi continue volátil, com os preços oscilando de acordo com a oferta e demanda.
Redação: Li berdade-FM (Ascom)