Bolsonaro pede aos caminhoneiros que não façam greve, depois do reajuste dos combustíveis

O presidente Jair Bolsonaro disse nesse sábado (12), que não conversou com os caminhoneiros sobre o reajuste nos preços dos combustíveis.

Em entrevistas com jornalistas, mandou recado aos caminhoneiros pedindo que compreendam a atual situação e espera que eles não entrem em greve.

Os caminhoneiros foram à Justiça contra o aumento dos combustíveis anunciado nesta semana pela Petrobras. Alguns motoristas também voltaram a discutir a possibilidade de uma greve.

 

Greve

Ainda não há consenso sobre a paralisação entre os líderes da greve dos caminhoneiros de 2018. Bolsonaro disse que alguns caminhoneiros não entrarão em greve porque não podem mais “honrar os combustíveis”.

O presidente voltou a criticar a política de preços da Petrobras neste sábado (12.mar). Porém, disse que não pretende interferir no mercado. “É insuportável o que está acontecendo. Temos que ter sensibilidade”, afirmou Bolsonaro.

O fim do PPI (Preço de Paridade Internacional), a política de preços da Petrobras que segue as cotações internacionais, é um pedido dos caminhoneiros, inclusive de líderes que ajudaram a Elegê-lo, em 2018.

Bolsonaro disse que “o brasileiro tem que entender que quem decide esse preço não é o presidente da República, é a Petrobras, com seus diretores e seu conselho”.

Explicou que para reduzir os preços nas bombas, o governo já trabalhou para aprovar o projeto de lei que muda o cálculo do ICMS dos combustíveis. Pelo qual, o governo calcula que o projeto pode reduzir de R$ 0,90 para R$ 0,30 o reajuste do diesel anunciado nesta semana pela Petrobras.

Além disso, não descartou a possibilidade de zerar o PIS/Cofins da gasolina e pagar subsídios para os combustíveis para tentar conter a alta de preços.


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