Governo do Estado sinaliza negociação com policiais penais
Resultado da reunião será apresentado à categoria em nova Assembleia Geral, e próximo encontro com o governo está marcado para o dia 8 de março
O Sindicato dos Policiais Penais de Mato Grosso (Sindspen-MT) e o Governo do Estado de Mato Grosso, representado pelo secretário chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, abriram mais uma vez a negociação para reajuste salarial da categoria. Após mais de duas horas de conversa no gabinete da Casa Civil, na tarde desta quinta-feira (03), uma nova reunião foi marcada para o dia 08 de março.
Com a negociação aberta novamente, o presidente do Sindspen-MT, Amaury Neves, afirmou, após a reunião, que tudo o que foi apresentado durante a reunião será discutido com os policiais penais em uma nova Assembleia Geral, que deverá ocorrer nos próximos dias. “Foi construído um novo cenário. As negociações seguem zeradas por enquanto, porém abertas, e por isso consideramos como positiva esta segunda reunião. Vamos continuar em negociação, mas antes vamos dividir com a categoria o que foi apresentado hoje e vamos decidir em conjunto, como sempre fizemos”.
A reunião contou também com a presença do deputado estadual, João Batista, que já foi presidente do Sindspen-MT e foi convidado para participar da mesa de negociação, representantes da OAB-MT e o secretário de Segurança Pública do Estado, Alexandre Bustamante.
Entenda
Em reivindicação pela recomposição salarial dos últimos 10 anos e plano gradativo de equiparação salarial, os policiais penais deflagraram greve no dia 16 de dezembro, com a suspensão apenas dos SERVIÇOS NÃO ESSENCIAIS. Após reunião realizada no dia 05 de janeiro, o movimento foi suspenso.
Atualmente são cerca de 2,8 mil servidores, lotados em 46 unidades prisionais. Representam a menor categoria em número de servidores das três forças de segurança pública, são elas: policiais civis, militares e penais. Estes profissionais passam a maior parte do tempo da pena com reeducandos, tendo contato diário dentro dos presídios, cadeias e unidades prisionais.
Liberdade News - Ícone Press