Sojicultores de MT temem excesso de chuva durante a colheita
A chegada antecipada da chuva ajudou na implementação das lavouras de soja em Mato Grosso nesta safra. Entretanto, a projeção de volumes acima da média para janeiro, época da colheita, preocupa os sojicultores. Exemplo disso é o caso de André Luiz Pezzini, que plantou 2.200 hectares da oleaginosa em Campo Verde e viu o pluviômetro de sua propriedade registrar 400 mm nos últimos dias.
Foto – Viviane Petroli.
Ele espera colher mais de 70 sacas de soja nesta temporada, mas teme que a chuva se intensifique, atrapalhando a retirada do grão do solo. “Temos que estar preparados e tentar nos antecipar um pouco, tentar dessecar, colher um pouco antes e continuar plantando materiais que tolerem essa chuva na colheita”, avalia.
Pezzini faz coro com o sentimento de todos os agricultores do país ao avaliar a alta crescente dos custos de produção e esperar que a próxima safra tenha preços ainda maiores.
Já o produtor de soja Jorge Piccinin Filho tem histórico de perdas na lavoura por excesso de umidade em plena colheita. Em 2013, um alagamento deixou prejuízos de cerca de 50% em sua produção.
Nesta safra, ele cultivou 4.600 hectares da oleaginosa e, apesar de ter ficado satisfeito por conseguir semear dentro da janela ideal, teme que as previsões de elevado índice de chuva prejudiquem a finalização dos trabalhos.
Liberdade FM - Por Victor Faverin, Canal Rural.