Oficiais de Justiça obstruem ordem Judicial em Água Boa
Um grave incidente judicial, envolvendo grilagem de terras, vem ocorrendo em Água Boa. Áreas avaliadas em mais de R$ 50.000,00(cinquenta milhões de reais) vem sendo alvo de grileiros profissionais.
A área que se tornou alvo dessa quadrilha, possui mais de dez mil hectares. Com alto valor de mercado, a quadrilha vem usando de diversos meios para conseguir seu intento, inclusive fraude judicial, que age desde adulteração de papeis e até mesmo manipulando oficiais de Justiça a não cumprir as ordens Judiciais.
Um dos personagens envolvidos nas manobras judiciais para realizar a grilagem das terras acima apontados chama-se Jose Euripedes de Souza, Criminoso costumas, está foragido da Comarca de São Paulo, pois lá foi condenado por diversos crimes sendo alguns deles receptação, adulteração de veículo motor, falsificação de papeis, etc.
Impedido de praticar criminosos naquele Estado, Euripedes começou atuar em Mato Grosso, mais especificamente em Agua Boa, onde preparou uma ação de reintegração de posse, com papéis fraudulentos , induziu juízo ao erro e conseguiu uma liminar.
Apesar de condenado pelo uso de papeis falsificados, José Euripides especialista em adulterar documentos no intuito de conseguir liminar e tomar posse de terras de inocentes. O criminoso, no mesmo modus operando montou um processo com escrituras de terras deslocadas e conseguiu decisão da justiça para tomar posse de terras das quais não é proprietário, prejudicado os verdadeiros donos.
Os documentos usados por Euripedes, na ação citada acima, estavam sendo vendidas na região, por corretores e foram oferecidos a diversas pessoas, inclusive as vítimas que perderam a posse de suas terras ao grileiro Euripedes, e nas ofertas os corretores eram claros que só vendiam o documento sem entregar a posse das terras.
Euripedes de posse dessa documentação, articulou o processo de tomada da posse das áreas citadas acima, criando uma gigantesca fraude , e conseguindo tomar terras de seus verdadeiros donos, que estavam nessas terras há décadas. De acordo com fontes José Euripedes, trabalha a mando e é laranja de um senhor apontado como Osmar Carvalho.
Diante do embaraço criado, as partes, que sofreram a tomada da posse de suas áreas, suportaram prejuízos enormes e travaram um embate judicial de cerca de 2(dois) anos quando conseguiram reverter a liminar dos criminosos.
De posse da reversão dada pelo Juiz do Fórum de Água Boa, contra o José Euripedes, que já foi até condenado por usar papeis e documentos falsos, as partes conseguiram os respectivos mandados Judiciais para restabelecimento e consequentemente a devolução das áreas que lhe haviam sido tomadas pelo Grileiro.
Com o mandado em mãos os Oficiais de Justiça do Fórum de Agua Boa-MT, (Clacir Salete Diesel e Silvia Helais de Azevedo), ao invés de dar o cabal cumprimento a decisão judicial, resolveram criar empecilhos que não existia.
Como relatado pelas partes prejudicadas, estás perceberam que os oficiais de Justiça estavam a postergar o cumprimento do ato,insistiam em uma solução, quando já dentro da propriedade os oficiais de Justiça resolveram sequer descer do carro e não cumprir o mandado Judicial.
In loco, as vítimas fizeram a verificação do local onde constatou-se que das duas áreas de terras, uma delas já havia sido abandonada pelo grileiro, que estava apenas tentando vender a área e aplicar outro golpe em terceiros que viessem a compra-la.
Já um caseiro, que lá se encontrava, disse que desocuparia a sede de uma das fazendas para cumprir a ordem judicial sem sequer questiona-las, além do mais consta que o caso não trata-se de conflito social. E de acordo com testemunhas, mesmo diante da facilidade de cumprir a decisão, os oficias justica nem sequer, descer do carro para entregar o mandado e cumprir a decisão.
A partir desse episódio, percebeu-se que os oficias não queriam, por motivos obscuros, cumprir a determinação Judicial, e consequentemente devolver as terras aos seus verdadeiros proprietários.
Mais tarde, estranhamente na data de 02/09/2020, o advogado do Grileiro, José Euripedes, ligou para um Policial Militar, conversa esta obtida pelas fontes do Pagina do Estado, onde o advogado relatou fatos para o Policial, narrando as queixas das oficiais de Justiça além de fatos estreitamente particulares, que deixa claro a atuação das mesmas para favorecer o grileiro.
Na mesma conversa o advogado de Euripedes queria saber por parte da Polícia se seria possível a PM intervir para impedir as vítimas de reaverem suas terras, pois a oficial de justiça não sabia mais como enrolar as partes acionando o advogado da parte para ajuda-la a descumprir a decisão do Juiz. O pretexto do advogado do grileiro narrado a Polícia foi de que seria um direito da oficial de Justiça descumprir a ordem Judicial pois ela estava pressionada.
O que as partes prejudicadas perceberam é que a VERDADEIRA realidade seria de que a meirinha não tinha mais condições de postergar a situação, uma vez que com a maior parte das terras abandonadas não existe conflito na reintegração de posse não sendo possível postergar o cumprimento da decisão judicial.
Em ato contínuo para justificar a recusa e postergar o cumprimento, esta redação apurou que a oficial de justiça está segurando o mandado para aguardar um recurso chamado agravo de instrumento protocolizado no Tribunal de Justiça no mesmo dia que resolveu não cumprir a ordem dentro das fazendas, recurso esse que foi proposto fora de prazo legal pelo condenado José Euripedes tentando reverter a ordem dada pelo Juiz.
Para ajudar no retardamento as oficiais de Justiça fizeram uma certidão enchendo de empecilhos e denegrindo claramente a imagem das vitimas que haviam perdido as terras para Euripedes perante o Juiz, se aproveitando da fé pública, mesmo as mesmas assumindo que a primeira terra em que foram estava totalmente desocupada!
Outro fato estranho que foi apurado por esta redação é de que as oficiais ao cumprir a ordem para o grileiro há dois anos atrás quando conseguiu a posse provisória das terras, o juiz ordenou que em caso de dúvida na localização dos imóveis pela oficial de justiça ficaria a cargo da mesma pedir a realização de perícia. Quanto a isto mesmo os papeis sendo fraudados e deslocados por José Euripedes, as mesmas oficiais de Justiça colocaram o grileiro na fazenda sob pretexto de que o documento deslocado era do local certo dispensando a perícia sem impor empecilhos além de que ao cumprir o mandado em favor do criminoso, cumpriram mesmo sem existir qualquer mapa nos autos que indicasse onde seria a área a ser reintegrada. Já para as vítimas mesmo com a maior parte das terras abandonadas as oficiais emperram o mandado.
A redação apurou também que José Euripedes é Laranja de Osmar Carvalho, que participou da reintegração de posse junto dele. Já outro envolvido Marcos Pain e Lisaldo Camargo Chaves (popular gordo) foram testemunha nos autos em troca de parte de terra, isso mesmo compraram um depoimento de uma testemunha em troca de um pedação de terra. Após a mentira em juízo o depoente que ganhou o pedaço de terra saiu vendando-a pela cidade.
Para confirmar os fatos uma equipe de nosso jornal esteve na área e constatou a veracidade dos fatos.
A decisão que expulsou o grileiro das terras foi dada pelo Juiz JEAN PAULO LEÃO RUFINO que proferiu uma decisão técnica fundamentada observando a lei e a irregularidade conferida ao criminoso grileiro que teve deferido para si liminar de posse para tomar fazenda contra vítimas inocentes com documentos deslocados e plotados.
Por fim a redação desobriu que José Euripedes está com prisão domiciliar decretada em São Paulo e não pode ficar nas terras em Agua Boa.
Liberdade FM / Pagina do Estado