Facção pagava mais de seis salários mínimos e garantia estrutura para quem estivesse disposto a barbarizar em MT

Profissão: torturador e matador

A operação Tabuleiro Quebrado, deflagrada nesta segunda-feira (31) pela Polícia Civil expôs face estarrecedoras do submundo do crime em Mato Grosso. Facção criminosa pagava R$ 10 mil por mês, o equivalente a 6,5 salários mínimos, para quem estivesse disposto a entrar para o grupo e cometer as maiores atrocidades a mando do topo da cadeia de comando.

O “posto de trabalho” era para o “cargo” de disciplina: aquele que pune quem anda “fora da linha” nas regras do crime e executa membros de facção adversária, na guerra pelo comando do território. Além do valor mensal, a facção garantia a “estrutura” para o “trabalho”, disponibilizando carros e armas para as torturas e assassinatos.

E tem mais: o responsável pelo setor de “recursos humanos”, que recrutava e agenciava os novos “funcionários” para a facção, fazia todo o “trabalho” enquanto cumpria pena dentro do sistema prisional.

Fonte: Olhar Direito Oficial

Redação: Liberdade FM